Representante do despotismo esclarecido em Portugal no século XVIII, viveu num período da história marcado pelo iluminismo. Iniciou com esse intuito várias reformas administrativas, económicas e sociais. Acabou com a escravatura em Portugal Continental a 12 de fevereiro de 1761 e, na prática, com os autos de fé em Portugal e com a discriminação dos cristãos-novos, apesar de não ter extinguido oficialmente a Inquisição portuguesa, em vigor "de jure" até 1821. Por outro lado, criou a Real Mesa Censória em 1768, com o objectivo de transferir, na totalidade, para o Estado a fiscalização das obras que se pretendessem publicar ou divulgar no Reino, o que até então estava a cargo do Tribunal do Santo Ofício. Com o advento das invasões francesas a sua sepultura foi profanada pelos soldados do marechal André Masséna (1758-1817). Em 1856/7, o Marechal Saldanha (João Carlos Gregório Domingos Vicente Francisco de Saldanha Oliveira e Daun, 1.º conde, 1.º marquês e 1.º duque de Saldanha - 1790-1876), seu neto por via materna, trasladou para Lisboa os restos mortais, que foram depositados na ermida das Mercês, onde o Marquês de Pombal fora baptizado e, inclusive, pertencia à irmandade. Em 1923, passaram definitivamente os restos mortais para a Igreja da Memória, Lisboa, onde se encontram até ao presente.
SEBASTIÃO JOSÉ DE CARVALHO E MELO
MARQUÊS DE POMBAL
SEBASTIÃO JOSÉ DE CARVALHO E MELO
MARQUÊS DE POMBAL
DOM JOSÉ I
José Francisco António Inácio Norberto Agostinho de Bragança
MARECHAL ANDRÉ MASSÉNA
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