O objetivo deste é divulgar as atividades da Filatelia, Numismática e Colecionismo de um modo geral oferecendo uma contribuição para o processo de aprimoramento dos que se dedicam a arte de colecionar selos, moedas, cédulas, medalhas, etc trocando experiências e fazendo amizades. Para enriquecê-lo, agradeço a todos que possam contribuir com notícias de mostras e exposições, movimentos filatélicos e numismáticos, artigos, comentários, críticas e sugestões pertinentes.
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segunda-feira, 25 de dezembro de 2017
HERMES FONTES
Hermes Floro Bartolomeu Martins de Araújo Fontes, ou simplesmente Hermes Fontes nasceu em 1888, em uma casa humilde na cidade de Boquim, seus pais, Francisco Martins Fontes e Maria de Araújo Fontes, sustentavam a família através da lavoura. O talento e a inteligência de Hermes Fontes chamaram a atenção de professores e grandes figuras importantes ainda quando menino, entre esses, o chefe de Estado e jurista Martinho Garcez (1850-1923) que o levou como adotivo para o Rio de Janeiro a fim de lhe propiciar melhores oportunidades de futuro. No Rio, Hermes pode contribuir com a imprensa carioca como poeta, como crítico e chegou a escrever dez livros, entre eles, a obra poética “Apoteoses”, que o consagrou como um dos melhores poetas brasileiros. Dele disse o poeta Olavo Bilac: “É Hermes Fontes um moço, quase um menino cujo livro Apoteoses é uma revelação de força lírica”. O livro influenciará a poesia brasileira no começo do século XX. O gênio sergipano sonhava ser o Príncipe dos poetas e membro da academia Brasileira de Letras. Hermes Fontes era considerado um homem romântico, sisudo e depressivo. Sem conseguir atingir seus objetivos de vida, solitário, sem o carinho da mãe, distante de sua terra natal e traído pelo seu grande amor, o poeta encerra sua vida numa noite de natal de 1930 com um tiro de revólver no ouvido. O grande poeta sergipano foi sepultado ao lado do túmulo do escritor Lima Barreto.
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