LORENA FILATELIA: DIA DO CERRADO

terça-feira, 11 de setembro de 2018

DIA DO CERRADO

Hoje é dia de conscientizar a população sobre a preservação do cerrado, bioma que já perdeu metade da sua área devido à expansão desordenada da agropecuária. O cerrado é o segundo maior bioma do país e a sua flora é a mais antiga da Terra. Ocupa cerca de 25% do território nacional e é onde metade da bacia hidrográfica do rio São Francisco é situada. O bioma abrange os estados brasileiros Goiás, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, São Paulo, Minas Gerais, Maranhão, Piauí e Bahia. A água para o cerrado é de extrema importância já que as características desse bioma é ter o céu azul e solo rachado, invernos secos e verões chuvosos, solos pobres em nutrientes, mas ricos em ferro e alumínio, além da vegetação baixa. Algumas espécies da fauna do cerrado estão ameaçadas de extinção, como o tamanduá-bandeira, o tatu-canastra e o lobo-guará. Vale lembrar também que 5% da diversidade biológica do planeta se encontra no cerrado, região que depende totalmente da irrigação. É preciso preservar a savana mais rica em biodiversidade do mundo para que o equilíbrio do planeta e vida futura. Os selos desta emissão destacam 15 espécies de frutas características do cerrado brasileiro, consideradas de aparência exótica e apreciado sabor. Na folha composta de 18 selos, onde foram utilizadas as técnicas de fotografia e computação gráfica, são destacados o ananás, a curriola, a pixirica, o murici, a marmelada-de-bezerro e a mangaba. Na base da estampa estão representadas as Fitofisionomias do Bioma Cerrado, mostrando as formações florestais, as savânicas e as campestres.
Na mini folha, com selos autoadesivos e aplicação serigráfica de verniz, são mostradas 9 espécies, fotografadas em seu ambiente natural, dispostas entre o galho seco de uma árvore típica do cerrado. Na mini folha são destacados o cajuzinho- do-cerrado, a gabiroba, o maracujá silvestre, a pera-do-cerrado, o bacupari-do-cerrado, o baru, o cagaita, o araticum e o pequi.