segunda-feira, 20 de março de 2023

MENOTTI DEL PICCHIA

Paulo Menotti Del Picchia nasceu em São Paulo no dia 20 de março de 1892 e morreu em São Paulo no dia 23 de agosto de 1988 aos 96 anos e hoje comemoramos 131 anos do seu nascimento. Seu corpo foi velado na Academia Paulista de Letras, da qual também era membro, e sepultado no Cemitério São Paulo. Grande poeta, jornalista, tabelião, advogado, político, romancista, cronista, pintor e ensaísta brasileiro. Menotti Del Picchia foi Bacharel em Direito pela Faculdade do Largo de São Francisco, formado em 1913 onde foi colega dentre outros de Lamartine Delamare Nogueira da Gama Filho e de Vercingetórix Moreira da Silva. Nesse ano publicou "Poemas do Vício e da Virtude", seu primeiro livro de poesias. Na cidade de Itapira foi agricultor e advogado militante; lá criou o jornal político "O Grito" e escreveu os poemas "Moisés" e "Juca Mulato". Colaborou em vários jornais, entre os quais Correio Paulistano, Jornal do Comércio e Diário da Noite. Em 1924 criou, com Cassiano Ricardo (1895-1974) e Plínio Salgado (1895-1975), o "Movimento Verdamarelo", de tendência nacionalista. Publicou vários romances, entre eles Flama e Argila, O Homem e a Morte, Republica 3000 e Salomé, além de livros de ensaios e de crônicas. Foi membro do Partido Republicano Paulista durante a República Velha, participou da Revolução de 1932 como ajudante de ordens do governador Pedro de Toledo. Escreveu um livro sobre a revolução de 1932, chamado A Revolução paulista. Exerceu vários cargos públicos. Foi o primeiro diretor do Departamento de Imprensa e Propaganda do Estado de São Paulo; deputado estadual em duas legislaturas, membro da constituinte do Estado de São Paulo e deputado federal pelo Estado de São Paulo em três legislaturas. Presidiu a Associação dos Escritores Brasileiros, seção de São Paulo. Foi agraciado com o título de "Intelectual do Ano", em 1968, e aclamado "Príncipe dos Poetas Brasileiros", em 1982. Destacam-se em sua obra poética os livros Juca Mulato (1917), Máscaras (1920), A Angústia de D. João (1922) e O Amor de Dulcineia (1931). A poesia de Menotti del Picchia vincula-se à primeira geração do Modernismo. Em 1960, recebeu o Prêmio Jabuti de poesia, concedido pela Câmara Brasileira do Livro. Em 1984, recebeu o Prêmio Moinho Santista - Categoria Poesia. Em sua homenagem, foram fundados na cidade de Itapira o Parque Juca Mulato e a Casa Menotti Del Picchia (24 de março de 1983) onde podem ser vistos objetos e livros que pertenciam ao autor.


MENOTTI DEL PICCHIA
SELO


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