Era o primogênito dos três filhos de Pasquale Sciascia e da dona-de-casa Genoveffa Martorelli. A mãe provinha de uma família de artesãos enquanto o pai era empregado numa mina de enxofre local e a história do escritor tem suas raízes justamente nas minas onde trabalharam seu pai e avô.
Autor de romances marcados pela crítica à corrupção política e ao poder arbitrário, tornou-se um dos mais proeminentes escritores italianos do século XX. Seu primeiro livro, "Favole della dittatura"(Fábulas da ditadura), uma sátira ao fascismo, foi publicado em 1950. Nas obras seguintes, alcançou o sucesso ao abordar com ironia o cotidiano na Sicília. A partir da década de 1960, passou a se inspirar nos romances policiais para desenvolver suas idéias.
LEONARDO SCIASCIA
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"Uma ideia morta produz mais fanatismo do que uma ideia viva; ou melhor, apenas a morta o produz. Pois os estúpidos, assim como os corvos, sentem apenas o cheiro das coisas mortas".
LEONARDO SCIASCIA
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