terça-feira, 11 de dezembro de 2012

ALCEU AMOROSO LIMA - TRISTÃO DE ATAÍDE

Alceu Amoroso Lima (Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 1893Petrópolis, 14 de agosto de 1983) foi um crítico literário, professor, pensador, escritor e líder católico brasileiro. Foi Conde Romano, pela Santa Sé. Adotou o pseudônimo de Tristão de Ataíde. Filho do industrial Manuel José Amoroso Lima e da dona-de-casa Camila Peixoto da Silva, Alceu era neto do 1º Visconde de Amoroso Lima. Tinha duas irmãs: Carmen (1889) e Zaíra (1891). Casou-se com Maria Teresa de Faria, filha do escritor Alberto de Faria,que também foi membro da Academia Brasileira de Letras. O escritor e acadêmico Octávio de Faria era irmão de Maria Teresa e cunhado de Alceu Amoroso Lima e o escritor e Acadêmico Afrânio Peixoto era casado com uma irmã de Maria Teresa de Faria, sendo assim concunhado de Alceu Amoroso Lima. Foi representante brasileiro no Concílio Vaticano II, o que o marcaria profundamente. Foi um dos fundadores do Movimento Democrata-Cristão no Brasil.
Publicou dezenas de livros sobre os temas mais variados. Morou na França e nos Estados Unidos no início da década de 50, onde foi diretor do Departamento de Assuntos Culturais da União Panamericana, cargo em que foi sucedido por Érico Veríssimo em 1952. Durante esse período, ministrou cursos sobre civilização brasileira em universidades inclusive na Sorbonne e nos Estados Unidos. Tornou-se símbolo de intelectual progressista na luta contra às transgressões à lei e à censura que o regime militar após 1964 iria impor ao povo brasileiro.
Denunciou pela imprensa a repressão que se abatia sobre a liberdade de pensamento em sua coluna semanal no Jornal do Brasil e na Folha de São Paulo. Patrocinou em múltiplas ocasiões as cerimônias de formatura de estudantes de diversas especializações que rendiam tributo à sua luta constante contra os regimes de caráter autoritário.
Foi reitor da então Universidade do Distrito Federal, atual Universidade do Estado do Rio de Janeiro e também membro do Conselho Nacional de Educação. E ocupou a cadeira nùmero 40 da Academia Brasileira de Letras.


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