sexta-feira, 19 de julho de 2013

PEDRA DE ROSETA

A Pedra de Roseta é um fragmento de uma estela de granodiorito do Egito Antigo, cujo texto foi crucial para a compreensão moderna dos hieróglifos egípcios. Sua inscrição registra um decreto promulgado em 196 a.C., na cidade de Mênfis, em nome do rei Ptolomeu V, registrado em três parágrafos com o mesmo texto: o superior está na forma hieroglífica do egípcio antigo, o trecho do meio em demótico, variante escrita do egípcio tardio, e o inferior em grego antigo. A pedra tem 114 cm de altura, 72 cm de largura, cerca de 28 cm de espessura e pesa 760 kg.
A pedra foi encontrada no Egito em agosto de 1799, por soldados do exército de Napoleão Bonaparte, particularmente por um oficial chamado Bouchard, enquanto conduziam um grupo de trabalho de engenheiros para o Forte Julie, cerca de 56 km ao leste de Alexandria. O médico britânico Thomas Young obteve um substancial progresso em 20 anos de estudo. Mas o mérito final da completa realização da tradução, em 1822, pertence ao estudioso francês Jean-François Champollion, que desta forma iniciou a ciência do estudo de assuntos referentes ao Egito, a egiptologia. Devido aos termos da capitulação francesa diante do Reino Unido em 1801, a pedra foi cedida às autoridades militares britânicas e depositada no Museu Britânico, onde se encontra até os nossos dias.


Jean-François Champollion
Pedra de Roseta
 
Jean-François Champollion
Pedra de Roseta
 
Jean-François Champollion
Pedra de Roseta
 
Jean-François Champollion
Pedra de Roseta
 
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