quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

ARISTIDES LOBO

Aristides da Silveira Lobo nasceu em Cruz do Espírito Santo (PA) no dia 12 de fevereiro de 1838 e morreu em Barbacena (MG) no dia 23 de julho de 1896.Importante jurista, político e jornalista republicano e abolicionista brasileiro, ao tempo do Império. Nascido no engenho Tabocas neto do tenente-coronel Francisco José da Silveira, condenado à morte por participar da Revolução Pernambucana de 1817, era filho de Manuel Lobo de Miranda Henriques e Ana Noberta da Silveira. Nascera na Paraíba, embora tenha passado parte de sua infância em Alagoas. A 3 de dezembro de 1870 funda, ao lado de Salvador de Mendonça (1841-1913), Lafayette Coutinho, Pedro Soares de Meireles e Flávio Farnense o jornal A República (1870-1888), que passa a defender a mudança do regime, com o fim da monarquia. Neste sentido, é publicado o Manifesto de 1870, pelo Clube Republicano e tem início a maciça propaganda dessas ideias por todo o país, ocupando Aristides Lobo papel de destaque dentre os que mais ardorosamente combatiam pela causa. O jornal é empastelado, três anos depois, mas o curso dos fatos veio culminar com a Proclamação, em 1889. Sobre este fato, escreveu a famosa frase: O povo assistiu àquilo bestializado, atônito, surpreso, sem conhecer o que significava. Muitos acreditaram seriamente estar vendo uma parada (cf. artigo escrito no dia 15, e publicado no "Diário Popular" de 18 de novembro de 1889). Formado o governo provisório, Aristides é nomeado ministro do Interior, ocupando o cargo por apenas dois meses, de 15 de novembro de 1889 a 10 de fevereiro de 1890, renunciando por divergir profundamente do Marechal Deodoro da Fonseca. Elege-se, então, deputado federal, participando da constituinte, no mandato de 1891 a 1893 e, em seguida, para o Senado, de 1892 a 1896. Aristides Lobo é considerado um dos "pais" da República brasileira; praticamente há ruas em todas as grandes cidades em sua homenagem, além de diversos prédios públicos. Nos primórdios da Primeira República chegou a figurar num selo de 10 réis. A Academia Paraibana de Letras lhe dedicou o patronato de sua Cadeira número 6.


ARISTIDES LOBO


MARECHAL DEODORO DA FONSECA


REVOLUÇÃO DE PERNAMBUCANA DE 1817
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