Guilherme de Andrade de Almeida nasceu em Campinas (SP) no dia 24 de julho de 1890 e morreu em São Paulo no dia 11 de julho de 1969 aos 79 anos e hoje registramos 131 anos da sua morte. Importante advogado, jornalista, heraldista, crítico de cinema, poeta, ensaísta e tradutor brasileiro. Filho de Estevam de Araújo Almeida, professor de direito e jurisconsulto, e de Angelina de Andrade. Guilherme foi, com seu irmão, Tácito de Almeida (1889 - 1940), importante organizador da Semana de Arte Moderna de 22, tendo criado em 1925 conferência para difusão da poesia moderna, intitulada "Revelação do Brasil pela Poesia Moderna", que foi apresentada em Porto Alegre, Recife e Fortaleza. Combatente na Revolução Constitucionalista de 1932 e exilado em Portugal, após o final da luta, foi homenageado com a Medalha da Constituição, instituída pela Assembleia Legislativa de São Paulo. Sua obra maior de amor a São Paulo foi seu poema "Nossa Bandeira", além do "Hino dos Bandeirantes" - oficializado como letra do Hino do Estado de São Paulo - e da letra do hino da Força Pública (atual Polícia Militar do Estado de São Paulo). É proclamado "O poeta da Revolução de 32". Escreveu o poema Moeda Paulista, a pungente Oração ante a última trincheira, a letra do "Hino Constitucionalista de 1932/MMDC", O Passo do Soldado, de autoria de Marcelo Tupinambá, com interpretação de Francisco Alves. É de sua autoria a letra da Canção do Expedicionário com música de Spartaco Rossi (1911-1983), referente à participação dos pracinhas brasileiros na Segunda Guerra Mundial. Autor da letra do Hino da Televisão Brasileira, executado quando da primeira transmissão da Rede Tupi de Televisão, realizada por mérito de seu concunhado, o jornalista Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo (1892-1968). Foi presidente da Comissão Comemorativa do Quarto Centenário da cidade de São Paulo. Encontra-se sepultado no Mausoléu do Soldado Constitucionalista de 1932, no parque do Ibirapuera, na cidade de São Paulo, ao lado de Ibrahim de Almeida Nobre (1888-1970), o "Tribuno de 32", dos despojos dos jovens conhecidos pela sigla M.M.D.C. (Mário Martins de Almeida (1907-1932), Euclides Bueno Miragaia (1911-1932), Dráusio Marcondes de Sousa (1917-1932) e Antônio Américo Camargo de Andrade (1901-1932)), e do caboclo Paulo Virgínio (1899-1932).
GUILHERME DE ALMEIDA
BLOCO COMEMORATIVO
MAUSOLEU
REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA
1932 - 2012
80 ANOS
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