José Maria da Silva Paranhos Júnior, Barão do Rio Branco é o Patrono da Diplomacia Brasileira e uma das figuras mais importantes da história do Brasil. O Barão do Rio Branco nasceu no Rio de Janeiro no dia 20 de abril de 1845 e morreu na mesma cidade no dia 10 de fevereiro de 1912 aos 66 anos e hoje comemoramos 177 anos do seu nascimento. O Barão do Rio Branco foi um advogado, diplomata, geógrafo, professor, jornalista e historiador brasileiro. Iniciou-se na carreira política como promotor e deputado, ainda no Império. Em 1871 foi redator no periódico A Nação, tendo colaborado, a partir de 1891, no Jornal do Brasil. Cônsul-geral em Liverpool a partir de 1876, foi ministro acreditado na Alemanha em 1900, assumindo o Ministério das Relações Exteriores, de 3 de dezembro de 1902 até sua morte, em 1912. Ocupou o cargo ao longo do mandato de quatro presidentes da república nos governos de
Francisco de Paula Rodrigues Alves,
Conselheiro Rodrigues Alves
Afonso Pena,
Nilo Peçanha e
Hermes da Fonseca -
configurando-se uma unanimidade nacional em sua época.
Recebeu o título de barão do Rio Branco de
Dom Pedro II
às vésperas do fim do período imperial, mas continuou a utilizar o título "Rio Branco" em sua assinatura mesmo após a proclamação da república, em 1889. Isso se deu por ser um monarquista convicto e para homenagear seu falecido pai, o senador e diplomata José Maria da Silva Paranhos, Visconde do Rio Branco.
A maior contribuição do
Barão do Rio Branco ao país foi a consolidação das fronteiras brasileiras, em especial por meio de processos de arbitramento ou de negociações bilaterais, dos quais se destacam três questões de fronteiras.
Sua morte, durante o carnaval de 1912, alterou o calendário da festa popular naquele ano, dado o luto oficial e as intensas homenagens que lhe renderam na cidade do Rio de Janeiro.
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