domingo, 5 de janeiro de 2014

RAMÓN MARIA DEL VALLE-INCLÁN

Ramón Maria del Valle-Inclán, pseudónimo de Ramón José Simón Valle y Peña nasceu em Vilanova de Arousa em 1866 e morreu em Santiago de Compostela em 1936. Importante romancista, poeta, ator e dramaturgo espanhol. Era filho de Ramón del Valle Bermúdez e Dolores Peña Montenegro, ambos de famílias fidalgas galegas. O pai era jornalista, chefe do negociado de governo e secretário do Governo Civil de Pontevedra, amigo de Manuel Murguía (1833-1923)  e de Andrés Muruáis (1851-1882).  Homem culto e liberal, cultivou a poesia e a arqueologia.
Pouco se sabe a respeito dos anos de sua infância e juventude. Cursou Direito na Universidade de Santiago de Compostela, sem chegar a concluir o curso. Viajou para o México em 1892. Fixado em Madrid, em 1895, aí iniciou a sua atividade literária, escrevendo contos e artigos para a imprensa da época. Viveu em França, de 1914 a 1918. Foi professor catedrático de Estética, na Academia de Belas Artes de San Fernando (1916) e presidente do Ateneo de Madrid (1932). Valle-Inclán representa a uma literatura modernista, detendo uma obra inconfundível.
Foi amigo de Rubén Darío (1867-1916) e um dos maiores escritores da chamada geração de 98 na Espanha, que inclui nomes como Antonio Cipriano José María y Francisco de Santa Ana Machado Ruiz, conhecido como Antonio Machado (1875-1939), Pío Baroja y Nessi ( irmão do pintor e escritor Ricardo Baroja e tio do antropólogo Julio Caro Baroja e do diretor de cine e guionista Pío Caro Baroja, Miguel de Unamuno (1864-1936), José Augusto Trinidad Martínez Ruiz, mais conhecido por seu pseudônimo Azorín (1873-1967) e Jacinto Benavente y Martínez (1866-1922) Prêmio Nobel de Literatura em 1922. Influenciou profundamente novelistas latino-americanos como Rómulo Gallegos Freire (1884-1969), Miguel Ángel Asturias Rosales (1899-1974) Prêmio Nobel em Literatura em 1967, Alejo Carpentier (1904-1980) e Gabriel García Márquez (1927) Prêmio Nobel de Literatura em 1982.
Valle-Inclán não tinha um dos braços. A causa nunca foi oficialmente reconhecida pelo escritor, mas acredita-se que tenha sido em decorrência de uma briga pessoal com o escritor Manuel Bueno Bengoechea (1874-1936). Também se cogita que possa ter sido em decorrência da repressão policial em um comício anarquista.

MEDALHA
RAMÓN MARIA DEL VALLE-INCLÁN


RUBEN DARIO


ANTONIO MACHADO


PIO BAROJA Y NESSI


JACINTO BENAVENTE Y MARTINÉS


RÓMULO GALLEGOS FREIRE


CENTRO CULTURAL MIGUEL ANGEL ASTURIAS


ALEJO CARPENTIER

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