No decorrer desses 100 anos, além da agricultura, sua atividade inicial, os imigrantes e seus descendentes, plenamente integrados à sociedade brasileira, participaram e continuam a participar ativamente das mais variadas atividades laborais, em todos os setores econômicos, colaborando de modo muito significativo para o progresso e desenvolvimento do País.
Atualmente, a população com ascendência japonesa, cerca de um milhão e meio de pessoas, é a maior comunidade nipônica fora do Japão, vivendo em diversos pontos do território brasileiro, principalmente em São Paulo e no norte do Paraná, mas também congregando outros núcleos de povoamento importantes, como os da Amazônia, onde se dedicaram ao cultivo do guaraná e fomentaram a peculiar cultura da juta, da qual se obtém valiosa fibra têxtil, utilizada na confecção de tecidos.
Os japoneses nos ensinaram a apreciar novas formas de expressão artística como o origami (arte de dobrar papéis), ikebana (arte de composição floral), e o bonsai (arte de miniaturização de plantas), e, também, despertaram o gosto do brasileiro pela gastronomia japonesa.
A comunidade nipônica enalteceu e reavivou na sociedade brasileira, valores edificantes, como o culto às tradições, o hábito do esporte, a disciplina, a paciência, a perseverança, o perfeccionismo, a religiosidade, a determinação e o elevado sentido de união e eqüidade, que caracterizam o modo de vida dos povos do extremo oriente, os quais sempre cultivaram o hábito do pragmatismo no cotidiano de suas famílias.
BLOCO CENTENÁRIO DA IMIGRAÇÃO JAPONESA
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