No ano de 1923, Lasar Segall mudou-se
definitivamente para o Brasil. Já era um artista conhecido. Contudo, foi aqui
que, segundo suas próprias palavras, sua arte ficou como o "milagre da luz
e da cor". Foi um dos primeiros artistas modernistas a expor no Brasil.
O Museu Lasar Segall, idealizado por Jenny Klabin
Segall – viúva de Lasar Segall – foi criado como uma associação civil sem fins
lucrativos, em 1967, por seus filhos Mauricio e Oscar. Está instalado na antiga
residência e ateliê do artista, projetados em 1932, por seu concunhado, o
arquiteto de origem russa Gregori Warchavchik que era casado com Mina Klabin
(irmã de Jenny Klabin) cunhada de Lasar.
Em 1985, o Museu foi incorporado à Fundação
Nacional Pró-Memória, integrou até 2009 o Instituto do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional – IPHAN do Ministério da Cultura, como unidade especial. A
partir de 2010 converte-se em uma das unidades museológicas do recém-criado
Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), Ministério da Cultura.
Além de seu acervo museológico, o Museu
constitui-se como um centro de atividades culturais, oferecendo programas de
visitas monitoradas para escolas, cursos e oficinas nas áreas de gravura,
fotografia e criação literária, programação de cinema. Abriga a Biblioteca
Jenny Klabin Segall, que mantém acervo único nas áreas das Artes do Espetáculo
(Cinema, Teatro, Rádio e Televisão, Dança, Ópera e Circo) e de Fotografia. A
Biblioteca, ainda, possui a mais completa documentação sobre a vida e a obra de
Lasar Segall.
O Museu, como órgão federal, é apoiado pela
Associação Cultural de Amigos do Museu Lasar Segall – ACAMLS, uma sociedade
civil sem fins lucrativos, viabilizadas pela colaboração de instituições
públicas e privadas, além de pessoas físicas que cooperam com o Museu.
SELO COMEMORATIVO
CENTENÁRIO DO NASCIMENTO
LASAR SEGALL
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